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02 fevereiro 2010
AMO-TE

nem o infinito dos infinitos, nem o maior poder, poderia calcular o quanto tu me fazes falta. o quanto me dói não te ter cá para tudo, como sempre tive. um sorriso teu pela manhã bastava para tudo melhorar. bastava um "olá" para uma manhã brilhar, bastava sentir a tua presença para me sentir segura, para me sentir protegida. sabes que mais? a culpa é toda tua! em 4 anos tu tornaste-te num tudo, vivi contigo um molho de emoções que nunca tinha vivido nem sentido por ninguém. a culpa é tua que chegaste á minha vida e sem avisar chegaste e marcaste lugar. lugar que está destinado apenas a ti e aos teus sentimentos, e ao que sinto por ti. não me importa que achem que eu gosto de ti daquela forma ou daquela, nada disso me importa. importa que eu te amo sim, eu te venero porque tu és o meu melhor amigo, o único merecedor de tal palavra, de tal sentimento. o único que me põe de lágrima no canto do olho sempre que diz que me ama, e sempre que eu o sinto.
porque o que importa não é dizer que se ama, é sentir que se ama. sinto-me felizarda realmente por tu e somente tu me fazeres sentir única como ninguem tem capacidade para o fazer. és o melhor do mundo, provocas uma felicidade anormal em mim quando te vejo, quando estou perto. e quando momentos contigo pareciam-me tão naturais, porque bastava esperar pelo dia a seguir para estar de novo a teu lado, a brincar contigo, a abraçar-te a tocar-te. e agora, momentos contigo são raros e valem mais que ouro. quando posso usufrir deles. lamento as vezes em que não fui uma amiga de excelencia para ti, sempre pensei que para ti o melhor era isto e aquilo e por isso ás vezes nem dava conta dos próprios erros, das próprias falhas que cometia. a minha intenção nunca foi de todo deixar-te, magoar-te ou desiludir-te. e acima de tudo falhar-te. sempre fiz tudo para te proteger, para nunca te perder, para te manter feliz. já sobrevivemos a tanto, já nos zangámos por motivos absurdos e por motivos sérios, já tivemos pancas que ninguem se ia lembrar de ter e já tive risco de te perder para sempre. mas acredita meu amor, quando pensava que o risco de te perder era tão grande tu nem sabes como me sinto agora. não sabes como é duro não te ter por um minuto todos os dias, um minuto só para mim. não sabes como é duro calcular os quilómetros de distância que teria que percorrer para voltar a sentir-te junto de mim. olho para trás e não consigo controlar as lágrimas que me afogam o rosto. é tão bela a nossa amizade , como de uma coisa simples e minuscula conseguimos tornar tão grande e preciosa, não trocaria NADA DO QUE SOMOS por outra coisa qualquer. nem que fosse obrigatorio, nem que me dessem a escolher entre isso ou a morte, a minha escolha sempre foste tu. para onde fores eu vou, onde estiveres é onde eu vou estar. infelizmente é-me impossivel estar contigo agora, amanhã e depois. só sei que hoje e assim sucessivamente, eu vou estar á espera do teu regresso para que tudo volte a ser como era antes. a mais pura das verdades é que nunca me imaginei há uns tempos atrás a dizer-te estas coisas, a sentir isto, logo a ti. que ha uns anos me parecias só mais um colega de turma, e que agora és a razão de grande parte da minha felicidade, tirarem-te de mim foi pior do que me tirarem o coração. tiraram-me a alegria tiraram-me a emoção . todos os dias é um pesadelo simplesmente porque a tua cara, as tuas piadas, as tuas palavras de conforto, a tua "fama" na escola, o teu sossego, a tua harmonia, a tua euforia,a tua vaidade, a tua estupidez, simplesmente porque a TUA MARCA não está lá e ás vezes tento comparar tudo isto e sinceramente não dá mais. ou é contigo ou é sem ti. só não entendo bem porque tiveste que me deixar a mim, e não só a mim mas ao resto do pessoal que tanto te adora e ama (quase como eu te amo) , á vida que tinhas aqui.não sei se estás melhor ou pior, quero a tua felicidade acima de tudo, mesmo que isso implique não ter a minha aqui ao pé de mim. eu já tinha uma vaga ideia do que era ter quem nós mais amamos longe, mas agora sei realmente que é horrivel, é angustiante, é um massacre. mas eu vou aguentar, hei-de conseguir aguentar-me até que voltes. porque ou hoje ou daqui a 30 anos, ninguem vai ter o poder de te substituir, nem pela maior e melhor razão do mundo. porque tu tornaste-te no tal insubstituivel, venham montes de rapazes, namorados ou não, amigos , etc. tu és o meu melhor amigo, és aquele a quem prometi que seria para sempre e sabes é uma promessa que sei que posso cumprir, quero e devo cumprir. és tu e eu, somos um NÓS não importa se tu estejas numa ponta e eu noutra do país, podia ser pior não é verdade? sim, nem quero imaginar se fossem países distantes. se 300 km já é a dor total, não...não posso sequer imaginar mais. achas normal? sim estou a perguntar-te se achas normal que eu te ame tanto assim, que eu dê tudo por ti e que eu me sinta tão fraca perante a tua ausência? achas normal? para mim já pareceu não bater certo. há um ano jurei pensar que estavamos a morrer, que tu nao querias saber de mim e que ja nao eramos o mesmo , ja nao eramos os melhores, sempre com discussoes com obstaculos pela nossa frente. mas agora agora arrependo-me desse tempo todo desperdiçado em meros pormenores, agora que não te tenho purisimplesmente não te tenho. como estava a dizer, para mim já pareceu não bater certo isto tudo que eu te quisesse tanto aqui bem pertinho de mim. agora faz todo o sentido. fecho-me no quarto ponho a musica mais triste e desato a chorar, porque aquilo que passámos em meros 4 anos de amizade, foram mais do que uma vida inteira passada com alguém. e venham mais 4, e mais 4, e mais 4...e mais e mais e mais, eu quero mais. quero mais anos inteirinhos do teu lado meu melhor. sem ti não é vida, é salve-se quem puder.

AMO-TE, VENERO-TE. O QUE QUISERES, AQUILO QUE SINTO POR TI É MAIS FORTE QUE O PRÓPRIO FOGO, MAIOR QUE O OCEANO. ÉS NUMA SIMPLES PALAVRA: TUDO.


E um obrigado é o que posso dizer, mas definitivamente não chega para agradecer a tua existencia na minha vida. God se o destino era juntar-nos, ainda bem que te cruzaste no meu caminho.






Para sempre para ti, Tiago Constante.


(nem vale a pena dizer quem escreveu, pois não?)