<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(https://www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/8784803089888923390?origin\x3dhttp://umdiadecadavez6.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
26 janeiro 2010
morreu

a infinita esperança que eu encontrava nos teus olhos e nos meus, a que nos seguia sempre. essa morreu. acabaste com tudo. aquilo que eu sonhava, aquilo que passávamos, aquilo que nos era destinado. sentia-me bem do teu lado, sentia-me completa, ou quase completa. sentia-me aconchegada, sentia-me confortável. sentia-me segura e sentia-me leve. eras um reforço para tudo. mas de um reforço tornaste-te uma angústia. abriste (mais) um buraco no coração , uma ferida á espera de sarar. de um dia para o outro, um mundo que estava a ganhar cor, foi apagado por uma borracha vinda do nada. que deixou tudo na sua forma original, a carvão. é tudo tão cinzento quando não estás perto, quando te afastas e só me falas por necessidade de alguma coisa. é tudo tão ruim quando tu simplesmente ignoras e não queres saber. mas agora, agora foi o fim mesmo. atiraste-te para os braços de outra, sem pensar duas vezes, sem sequer perguntares-te a ti mesmo se não me ias fazer sofrer. atiraste-te como um louco se atira de um penhasco. é engraçado como consegues dar a volta a tudo sem sequer pensares no mundo á tua volta. é irónico encarares isto tudo com essa naturalidade quando sabes perfeitamente que não é natural. mas agora posso garantir-te, foi a última vez. a última vez que me fizeste chorar, a última vez que me fizeste sentir perdida. foi a última vez que eu gastei tempo contigo. este foi definitivamente o nosso fim. espero que tires um bom proveito dessa coisa que tu estás a ter agora, porque quando fores tu a chorar como eu chorei, a perder como eu te perdi, a conquistar sem sucesso, aí eu não vou ter pena. aí eu vou sorrir e dizer "percebes agora?" . e será que vais perceber? será que aí dentro, há alguma espécie de sentimento que não consegue sair cá para fora, ou simplesmente é tudo nulo? vazio, escuro e triste? não sei. mas um dia alguma coisa há-de encher e tu vais sofrer. vais sofrer por nunca teres amado e vais sofrer por nunca teres sido amado.
morreste, morremos, morreu tudo.


14-10-09 / 26-01-2010 .
Descansa em paz.




sandra m