28 dezembro 2009
último beijo
Ficámos ali sentados numa rocha, a olhar o pôr-do-sol e a ouvir as ondas desfazerem-se em espuma na areia.
Quis quebrar o silêncio:
- E então, é amanhã que partes?
- Sim, de manhã. - murmurou, continuando a observar o mar e o sol.
- E quando é que voltas? - arrisquei.
- Não sei, mas se tudo correr bem daqui a 3 anos.
- Tanto tempo?
- Acredita que se as coisas se complicarem, posso demorar muito mais até poder regressar. - explicou com um tom de voz triste.
- Então espero que tudo corra como planeado.
- Também eu.
Fez-se silêncio durante uns minutos, estava a tentar avaliar a expressão da sua cara, mas não consegui encontrar o sentimento que procurava.
- Prometes-me uma coisa? - perguntei-lhe determinada.
- Não sei. O quê?
- Nunca me esqueças. Não esqueças o que é nosso, o que nos une. Por favor leva-me no teu coração, não me esqueças. Não nos esqueça. - tive que fazer um enorme esforço para não chorar ali.
- Eu não te esqueço, nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Eu amo-te, e vou voltar o mais cedo que conseguir por ti. - suspirou e sorriu-me- eu prometo.
- Eu também te amo. - fiz uma pausa. - Será que me podes fazer um pequeno favor, o último?
- Diz-me. - pediu ele.
- Beija-me.
Ele soltou um sorriso e depois aproximou-se de mim, fez-me uma festa na cara e foi-se aproximando cada vez mais, e aquele arrepio que me subia dos pés á cabeça sempre que ele me beijava, voltou a aparecer, como quando no nosso primeiro beijo. Os seus lábios tocaram nos meus com suavidade e pude sentir o aroma do beijo intensamente. Fui-me deixando levar á medida que ele tambem o fazia e a magia do nosso beijo foi contangiante por toda praia, as ondas desapareceram, o sol iluminava-nos as caras e a brisa do vento fazia os cabelos voarem naturalmente.
sandra m.
Quis quebrar o silêncio:
- E então, é amanhã que partes?
- Sim, de manhã. - murmurou, continuando a observar o mar e o sol.
- E quando é que voltas? - arrisquei.
- Não sei, mas se tudo correr bem daqui a 3 anos.
- Tanto tempo?
- Acredita que se as coisas se complicarem, posso demorar muito mais até poder regressar. - explicou com um tom de voz triste.
- Então espero que tudo corra como planeado.
- Também eu.
Fez-se silêncio durante uns minutos, estava a tentar avaliar a expressão da sua cara, mas não consegui encontrar o sentimento que procurava.
- Prometes-me uma coisa? - perguntei-lhe determinada.
- Não sei. O quê?
- Nunca me esqueças. Não esqueças o que é nosso, o que nos une. Por favor leva-me no teu coração, não me esqueças. Não nos esqueça. - tive que fazer um enorme esforço para não chorar ali.
- Eu não te esqueço, nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Eu amo-te, e vou voltar o mais cedo que conseguir por ti. - suspirou e sorriu-me- eu prometo.
- Eu também te amo. - fiz uma pausa. - Será que me podes fazer um pequeno favor, o último?
- Diz-me. - pediu ele.
- Beija-me.
Ele soltou um sorriso e depois aproximou-se de mim, fez-me uma festa na cara e foi-se aproximando cada vez mais, e aquele arrepio que me subia dos pés á cabeça sempre que ele me beijava, voltou a aparecer, como quando no nosso primeiro beijo. Os seus lábios tocaram nos meus com suavidade e pude sentir o aroma do beijo intensamente. Fui-me deixando levar á medida que ele tambem o fazia e a magia do nosso beijo foi contangiante por toda praia, as ondas desapareceram, o sol iluminava-nos as caras e a brisa do vento fazia os cabelos voarem naturalmente.
sandra m.
