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21 dezembro 2009
palavras mudas

ficámos ali, montes de tempo sentados e virados um para o outro sem dizer nada. eu estava á espera que projectasses algum som da tua boca, mas nada. e tu estavas á espera que eu fizesse o mesmo, mas eu não fiz. e aquilo que foram apenas meros minutos pareceram uma eternidade a olhar para ti. as palavras vinham-me do coração e subiam o meu corpo até chegarem á minha boca e perderem-se, no fim aquilo que conseguia soltar eram suspiros, suspiros sem direcção. e tu abrias a boca mas parecia que te arrependias e voltavas a olhar para baixo sem nada a acrescentar. e eu continuava á espera, á espera que no meio daquele jardim conseguisse ouvir a tua voz por entre os sons da natureza. no fundo eu só queria mesmo saber se me amas ou não, e no fundo eu queria te dizer o mesmo, mas não me saiu nada. e por ali ficámos.
mas eu fiquei feliz ainda assim, porque o silêncio disse tudo aquilo que eu queria saber e o facto de teres ficado ali comigo a olhar para mim, e não me teres abandonado foi a melhor coisa que alguma vez me disseste. agora deixa-me só responder "eu também te amo."


sandra m.
(texto inspirado noutra vida, porque nesta é obvio que nada disto me aconteceria.)