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22 dezembro 2009
estrada


havia pouco movimento, raramente passava algum veiculo e o único som que conseguia ouvir era a minha respiração pausada. tambem conseguia ouvir as histórias que o vento me ia contanto á medida que caminhava ao longo da estrada sozinha. pura e simplesmente sozinha. sentia-me feliz naquele momento. não tinha que agradar a ninguem, não tinha que tentar ser outra pessoa, não tinha que ouvir sermões de um lado e sermões do outro, não tinha que dar atenção a ninguém, não tinha olhar para ti nem sequer tive que sentir a tua falta. há muito tempo que não me encontrava comigo própria e me tentava entender. parecia tão estranho estar ali no meio daquele campo dando passos em frente naquela estrada, quando a minha cabeça estava apinhada de problemas sem soluções e de perguntas sem respostas. a dada altura fechei os olhos e apreciei o vento e o cheiro a outono que as folhas das árvores e a terra molhada me traziam. continuei a caminhar e a levar com o vento na cara, mas no entanto detectei uma sombra ao fundo da estrada. não consegui perceber quem era, só conseguia ver o preto da sombra e de repente, essa sombra foi-se aproximando e aproximando cada vez mais até que consegui ver o seu rosto. e eras tu. eras só tu e eu ali naquela estrada, e eu não percebia porque é que logo tu tinhas ido ao meu encontro, não percebi qual tinha sido o motivo a levar-te á minha procura, ainda para mais, num lugar onde nunca pensei que alguém me encontrasse. mas tu encontraste-me, encontraste-me e correste para mim para abraçar, e eu não fui forte para te deixar ir embora, abraçei-te com a maior força que tive no momento e fiz com que durasse para sempre.

sandra m