07 novembro 2009
"porquês perdidos"
Como era bom poder dizer que já passaste á história.
Meu caro, não significaste assim tanto, foste só mais "um".
Mas agora pergunto-me, porquê?
Porquê que não consigo esquecer?
Porquê que não consigo sorrir com naturalidade?
Porquê que sinto o vazio?
Porquê que sinto o vazio?
Porquê que sinto a dor espalhada no corpo?
Porquê que estás tão perto e tão distante?
Porquê que não te consigo falar?
Porquê que tenho medo de me aproximar?
Porquê estes porquês?

Por que é que eu simplesmente não levanto a cabeça e começo a caminhar pelas ruas da minha vida
com a tal naturalidade, com a minha alegria.
Por que é que eu sinto que queres, e que não queres.
Por que é que sentia que sentias´
E por que é que houve um fim?
Se calhar não eramos demasiado fortes para criar a nossa própria força juntos.
