<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(https://www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/8784803089888923390?origin\x3dhttp://umdiadecadavez6.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
13 novembro 2009
a carta que eu te escrevi


a certa altura cansei-me de olhar para a tv. deslizei até ao meu quarto , peguei numa caneta e numa folha de papel, e comecei a escrever. não tinha a mínima ideia do que ia escrever, por isso deixei-me levar pelas palavras que a caneta ia contornando.

"Escrevo-te talvez pela razão mais absurda do mundo, escrevo porque te amo.
Mas o que importa? Ficar a olhar para a tv, a assistir a um filme romântico e contigo na minha cabeça, é horrível. Eu sei que partiste, mas continuas tão presente.
As memórias, os objectos, deixas-te tudo aqui e fugiste. E podes não acreditar, mas ainda não tive a coragem de pegar em todas as coisas que me deixas-te e deitá-las fora. Eu acho que fico feliz a limpar o pó de cada uma delas, a passar as tuas roupas a ferro. Faz-me bem.

Já prometi que te esquecia, mas deves ter feito de prepósito para que isso não aconteça, porque eu simplesmente não consigo!
Só penso onde estás, com quem estás, como estás, o que fazes, se estás bem.

Continuo a fazer retratos nossos, continuo a falar sobre ti. Não me sais da cabeça, não me sais do coração. Se pudesse ouvir-te dizer que ainda não me esqueceste, era a melhor felicidade que me poderiam dar. Contigo a meu lado era tudo realmente mágico, mas preferiste fugir.
Espero que sejas feliz, onde quer que estejas... eu prometo que também vou ser.

Com carinho,


Sandra."



guardei a folha de papel numa caixa, onde ficou lá sempre. e tu nunca recebeste a carta.